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A preservação da fertilidade proporciona a manutenção da saúde reprodutiva de pacientes em idade fértil e pode oferecer a opção futura de constituição de família com filhos biológicos.
A criopreservação de óvulos é uma das técnicas mais utilizadas para as mulheres. Esse método é indicado para pacientes que desejam adiar a maternidade por motivos sociais ou por razões terapêuticas. Mulheres que passaram por estimulação ovariana também podem optar por congelar os óvulos excedentes, ou ainda, doar ou descartar.
Etapa 1: Antes do processo de criopreservação de óvulos, passa por uma avaliação de exames sorológicos obrigatórios, constatando a normalidade dos resultados laboratoriais, a paciente deve aguardar a menstruação descer, com dois dias de descida da menstruação, passar por avaliação ultrassonográfica, e com tudo certo, iniciar a estimulação controlada do ovário com medicamentos para o desenvolvimento folicular.
Etapa 2: Os crescimento folicular dos ovários são acompanhados por ultrassom e exames até o dia da aspiração para coleta em centro cirúrgico sob sedação e cuidados das equipes de enfermagem, anestesia e médico assistente.
Etapa 3: Após aspiração folicular, os óvulos são avaliados microscopicamente e selecionados para a criopreservação por vitrificação em laboratório de Reprodução Assistida. A vitrificação é um método de congelamento ultrarrápido, com altas taxas de sobrevivência após o descongelamento de aproximadamente 90%.
Etapa 4: Após o processo de vitrificação, os óvulos serão armazenados em botijões de nitrogênio líquido a -196° C.
Não existe um limite de tempo. Os óvulos serão mantidos em segurança e sob supervisão no nitrogênio líquido. Então, quando a paciente desejar, poderá retornar e iniciar o processo de Fertilização In Vitro com seus óvulos descongelados.
Não existe limite ideal. As mudanças de pensamento e o aumento da escolarização feminina levou a inclusão da mulher no mercado de trabalho. As mulheres ganharam autonomia para focar em sua carreira e muitas vezes preferem adiar a gravidez ou constituir família após 35 anos de idade, quando prioridades profissionais e financeiras já foram resolvidas. Contudo, o quanto antes a mulher procurar o tratamento para preservação da fertilidade, melhor. O ideal é procurar seu médico especialista para avaliação da reserva ovariana e orientação.
Em caso de tratamento para o câncer (quimioterapia e radioterapia), o início do congelamento de óvulos deverá ser imediato, pois essas terapias podem ter um efeito tóxico para os ovários e destruir os folículos ou causar danos graves a saúde reprodutiva da mulher.
A estratégia de congelamento de óvulos é uma opção para gravidez futura, mas não uma garantia, como todos os tratamentos da Reprodução Humana Assistida. Por isso, procure um especialista para retirada de dúvidas quanto as chances de acordo com o caso que será avaliado de maneira individualizada.
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