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Bacterioscopia e Pesquisa de DST

O exame de bacterioscopia no contexto da fertilidade humana é utilizado para investigar possíveis infecções bacterianas que possam afetar a saúde reprodutiva do casal. Essas infecções podem interferir na fertilidade tanto do homem quanto da mulher, podendo dificultar a concepção e aumentar o risco de complicações durante a gravidez.

No caso do homem, o exame de bacterioscopia pode ser solicitado para analisar a presença de bactérias patogênicas no sêmen. A amostra de sêmen é coletada e submetida ao processo de bacterioscopia, onde é realizada a análise microscópica do material corado. O objetivo é identificar a presença de bactérias, avaliar sua quantidade e verificar possíveis alterações morfológicas ou características que indiquem a presença de infecção bacteriana.

Infecções bacterianas no sêmen, como a uretrite ou a prostatite bacteriana, podem levar à diminuição da qualidade do esperma, afetando sua motilidade, morfologia e capacidade de fertilização. Portanto, a identificação e o tratamento adequado dessas infecções são essenciais para melhorar as chances de fertilidade masculina.

No caso da mulher, a bacterioscopia pode ser realizada em amostras de secreções vaginais ou cervicais. Essas amostras são coletadas durante um exame ginecológico e também são submetidas à análise microscópica para identificar a presença de bactérias. Infecções bacterianas no trato genital feminino, como vaginose bacteriana ou cervicite, podem levar a desequilíbrios na flora vaginal, inflamação e danos às células reprodutivas.

 

A presença de infecções bacterianas (vaginose bacteriana), infecções fúngicas (vulvovaginites) e até de protozoários (Tricomonas-DST) no trato genital feminino pode interferir na fertilidade pela alteração da microflora e do microbioma vaginal e, consequentemente, do endometrio. Estas alterações inflamatórias do ambiente vaginal e do endometrio dificultam a migração dos espermatozoides causando infertilidade, falha de implantação do embrião nos tratamento de Fertilização In Vitro e até abortamentos. Esses micro-organismos podem ainda ascender para as trompas de falópio (salpingite) ou para os ovários (ooforite) e causando ainda mais dificuldade para engravidar naturalmente ou nos tratamentos de Reprodução Humana.

 

A detecção precoce e o tratamento adequado das infecções bacterianas são fundamentais para preservar a fertilidade e garantir melhores chances de concepção. Dependendo do resultado da bacterioscopia, pode ser necessário realizar testes adicionais para detecção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (PCR para pesquisa de Clamídia, Gonococus, Micoplasma, Ureaplasma e Tricomonas) e cultura para fungos para identificar os agentes infecciosos específicos e determinar o tratamento mais eficaz.

Em suma, o exame de bacterioscopia (microscopia de conteúdo vaginal) e PCR para pesquisa de DST, no contexto da reprodução humana, são realizados para investigar a presença de infecções que possam afetar a saúde reprodutiva do casal. Tanto para o homem quanto para a mulher, a detecção precoce e o tratamento adequado dessas infecções são importantes para preservar a fertilidade, aumentar as chances de uma concepção saudável e, principalmente, aumentar as chances de sucesso nos tratamentos de Reprodução Humana como Coito Programado, Inseminação Artificial e Fertilização In Vitro.